Curso de Espanhol e Aulas de Português em Jundiaí

terça-feira, 14 de abril de 2015

SURDO E NÃO SABIA



Há um tempo, fiz um trabalho referente à um documentário muito esclarecedor, e claro através disso pude aprender algo que até então "sabia" mas, não detinha tanto conhecimento. Ele se refere ao tema "Surdo e não sabia" e assim pude chegar a seguinte conclusão a qual vou compartilhar agora.
A história da humanidade, desde os primórdios, não foi fácil; a convivência entre os indivíduos sempre precisou de ajustes, tal precisão inclusive, entre os que se consideram "normais". Porém, surge a pergunta: - O que é ser normal? Ter dois olhos, uma boca, dois ouvidos, um nariz, dois braços com duas mãos, duas pernas com dois pés? Bem... Não... Essas características são tipicas de qualquer ser humano.

O que realmente difere os homens são suas capacidades e independente de seus dons ou capacidades, todos têm condições de serem úteis perante a sociedade, mas, em muitos casos, infelizmente, não é bem assim, pois a humanidade vem sendo educada desde o começo a não respeitarem esse direito social e "humano". E um exemplo disso é a situação das pessoas com deficiências e não importam quais sejam; no caso do documentário "Surdo e não sabia", o qual retrata a dificuldade de Sandrine, que nasceu surda em uma família de ouvintes.

Como os demais membros da sociedade, seus pais não estavam preparados para conviver com alguém especial e os mesmos só perceberam isso depois de um bom tempo, e o choque foi grande e as maiores dificuldades de Sandrine partiu de seus pais. O fato de um ouvinte não conseguir se colocar no lugar de uma pessoa portadora de necessidade especial apenas dificulta o desenvolvimento dos portadores de deficiência; o documentário faz demonstrações e explicações de como realmente é o mundo a partir do ângulo de visão e raciocínio de uma pessoa que não ouve ou tem dificuldades para ouvir.

Quando pensa-se que por dois ou mais de dois séculos essas pessoas eram proibidas de se expressar por sinais e, isso, inclusive nas entidades educativas em  eram inseridas, torna-se repudiante as atitudes e normas educacionais que foram colocada á disposição dos seres humanos. Não é humano excluir quem quer que seja, muito menos pessoas portadoras de algum tipo de deficiência ou como preferirem portadoras de necessidades especiais.

O documentário deixa claro que essas pessoas são tão capazes de aprender, desenvolver e ocupar espaços dentro da sociedade como qualquer outro ser humano; também fica claro que o fato de expressarem de maneira diferente, não as tornam diferentes, que elas podem sim realizar quaisquer tarefas. E, a mensagem inserida e divulgada através das imagens e situações engloba uma série de situações sociais que deveriam mudar e evoluir, pois o fato de não falar e não ouvir não as impedem de se socializar e o mais importante, deixa um recado aos "ouvintes" :   - Aprender a conviver pacificamente com o diferente, aceitar e respeitar (principalmente) os demais, e saber que todo ser humano pode sim "produzir e agregar valores significativos em qualquer meio da sociedade ALÉM DE FAZER TODA A DIFERENÇA, faz com que a sociedade evolua e melhore sempre.



Enfim, não sei se fui esclarecedora, mas estou feliz por poder compartilhar este pensamento, e esta lição de vida, que me ajudou muito a entender uma série de coisas...

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