Há
um tempo, fiz um trabalho referente à um documentário muito esclarecedor, e
claro através disso pude aprender algo que até então "sabia" mas, não
detinha tanto conhecimento. Ele se refere ao tema "Surdo e não sabia"
e assim pude chegar a seguinte conclusão a qual vou compartilhar agora.
A
história da humanidade, desde os primórdios, não foi fácil; a convivência entre
os indivíduos sempre precisou de ajustes, tal precisão inclusive, entre os que
se consideram "normais". Porém, surge a pergunta: - O que é ser
normal? Ter dois olhos, uma boca, dois ouvidos, um nariz, dois braços com duas
mãos, duas pernas com dois pés? Bem... Não... Essas características são tipicas
de qualquer ser humano.
O
que realmente difere os homens são suas capacidades e independente de seus dons
ou capacidades, todos têm condições de serem úteis perante a sociedade, mas, em
muitos casos, infelizmente, não é bem assim, pois a humanidade vem sendo
educada desde o começo a não respeitarem esse direito social e
"humano". E um exemplo disso é a situação das pessoas com
deficiências e não importam quais sejam; no caso do documentário "Surdo e
não sabia", o qual retrata a dificuldade de Sandrine, que nasceu surda em
uma família de ouvintes.
Como
os demais membros da sociedade, seus pais não estavam preparados para conviver
com alguém especial e os mesmos só perceberam isso depois de um bom tempo, e o
choque foi grande e as maiores dificuldades de Sandrine partiu de seus pais. O
fato de um ouvinte não conseguir se colocar no lugar de uma pessoa portadora de
necessidade especial apenas dificulta o desenvolvimento dos portadores de
deficiência; o documentário faz demonstrações e explicações de como realmente é
o mundo a partir do ângulo de visão e raciocínio de uma pessoa que não ouve ou
tem dificuldades para ouvir.
Quando
pensa-se que por dois ou mais de dois séculos essas pessoas eram proibidas de
se expressar por sinais e, isso, inclusive nas entidades educativas em eram inseridas, torna-se repudiante as
atitudes e normas educacionais que foram colocada á disposição dos seres
humanos. Não é humano excluir quem quer que seja, muito menos pessoas
portadoras de algum tipo de deficiência ou como preferirem portadoras de
necessidades especiais.
O
documentário deixa claro que essas pessoas são tão capazes de aprender,
desenvolver e ocupar espaços dentro da sociedade como qualquer outro ser
humano; também fica claro que o fato de expressarem de maneira diferente, não
as tornam diferentes, que elas podem sim realizar quaisquer tarefas. E, a
mensagem inserida e divulgada através das imagens e situações engloba uma série
de situações sociais que deveriam mudar e evoluir, pois o fato de não falar e
não ouvir não as impedem de se socializar e o mais importante, deixa um recado
aos "ouvintes" : - Aprender a
conviver pacificamente com o diferente, aceitar e respeitar (principalmente) os
demais, e saber que todo ser humano pode sim "produzir e agregar valores
significativos em qualquer meio da sociedade ALÉM DE FAZER TODA A DIFERENÇA,
faz com que a sociedade evolua e melhore sempre.
Enfim,
não sei se fui esclarecedora, mas estou feliz por poder compartilhar este
pensamento, e esta lição de vida, que me ajudou muito a entender uma série de
coisas...
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